Por anos, décadas, séculos, valorizamos o coletivo e nos esquecemos do individual. Fazemos produtos para agradar à média da população. As pesquisas geram resultados médios – de perfis de consumo à escolhas políticas. O estudantes buscam uma nota média para passar de ano. No setor de telemarketing, temos o Tempo Médio de Atendimento. Na engenharia, o tempo médio de construção, o comportamento médio das pessoas. Médio, Média, Meio…
Entendemos, é claro, que a média nada mais é que uma métrica. Uma forma que encontramos de medir custos e prazos. Tudo bem até aí. Mas e em relação às pessoas? É justo e assertivo que meçamos pessoas – ciências não extas, indivíduos de corpo e alma – pela média, como medimos os números?
Uma criança que alcança as melhores notas em português, mas se esforça para atingir a média em matemática, pode ser considerado um aluno médio? Um profissional com talento para vendas, mas nem tanto para atendimento ao consumidor, pode ser um profissional médio?
Pessoas têm potencialidades, áreas de interesse e performances diferentes. E é neste ponto que queremos chegar. O mercado é feito de pessoas e se as medimos e gerimos pela média, teremos serviços e produtos medíocres, tornando as empresas medíocres e assim por diante, criando um ciclo vicioso.
Precisamos romper com isso. Precisamos sair da idade média ou da idade da média. O empresário e comunicador Walter Longo, já diz em seus artigos: “estamos entrando na Idade Mídia, onde a segmentação será levada ao extremo. Pessoas serão tratadas como indivíduos, e responderão a estímulos individuais. Vão exigir respeito a suas opiniões, valores, necessidades, e horários”.
E isso não se aplica só ao mundo do entretenimento. A sociedade está mudando e precisamos nos adaptar a estas mudanças. Nas organizações, somos todos indivíduos compartilhando um mesmo espaço e objetivo macro. Mas isso não quer dizer que não tenhamos individualidade, ambições, necessidades e talentos distintos. Assim, é necessário e urgente que os gestores saibam fazer uso da individualidade de cada um para engajar, seduzir e captar recursos humanos.
Pessoas querem se sentir reconhecidas – e isso não é um prerrogativa apenas dos millennials. Aprendemos – inclusive com a chegada deles ao mercado – que queremos ser parte de algo maior, queremos entender o todo e saber onde podemos contribuir. Do contrário, toda essa garra é invadida pela desmotivação e pelo vazio de fazer algo repetidamente sem objetivo.
Vivemos um momento de expansão da leitura de dados e análise de dados e isso não é por acaso. O fim da idade da média só é possível com o avanço da ciência de dados. É apenas por meio da análise de dados comportamentais de cada um, que podemos entender um indivíduo.
E é aí que aliamos tecnologia e humanos. Os dado são gerados, minerados, analisados. Formam-se algoritmos e conhecimento. Na outra ponta, temos os humanos que devem saber fazer o bom uso disso. Saber aplicar em ações que impactam positivamente na experiência de cada um.
Quer um exemplo? A Robbsyon! Data Improving People.
São dados gerados pelos colaboradores que, aplicados à ciência de dados, geram conhecimento aos gestores sobre quem é quem: o que cada um é capaz, quais são suas habilidades, onde pode ser melhor alocado e o que quer como recompensa.
O próprio indivíduo também pode saber sobre sua performance, onde pode chegar e o que pode fazer para alcançar.
A Robbyson é, empiricamente, o fim da idade da média nas empresas e na gestão de pessoas.
Esse é o mundo que conhecemos e no qual vivemos até hoje: a Idade Média das relações comerciais, pessoais e sociais. Onde todos são avaliados pela média, pagam pela média e são tratados por essa mesma média. Mas um novo mundo está chegando. E isso é uma gigantesca mudança.
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