Houve um tempo em que o currículo valia uma contratação. O processo seletivo era simples. Nada demasiado complicado. Experiências profissionais, competências, formação acadêmica – tudo que o RH precisava saber sobre um candidato estava em suas mãos. Mas isso era antigamente… quando a informação não estava disponível na rede, como agora.
Cuidado com o que você compartilha nas redes, ressalta Ben Waber, CEO da Humanyze. Os seus dados, nos dias atuais, são seu cartão de visita, seja para conexões virtuais ou aquele esperado emprego no Vale do Silícios. A internet é o Grande Irmão descrito por George Orwell em “1984”, um Big Brother Brasil em que você está sendo vigiado 24h/7. Nesse contexto, nasce o People Analytics, uma das metodologias baseadas no Big Data para análise e gestão de pessoas.
O CEO considera a ferramenta vital para gestão de pessoas no ambiente empresarial. Com a chegada da Inteligência Artificial e do Machine Learning, as análises são elevadas e os algoritmos conseguem responder questões que antes eram consideradas “invisíveis a olho nu”. Segundo Waber, com a atualização constante do banco de dados, é possível prever performances e índices de produtividade.
Hoje, a base do currículo não se sustenta somente com formações acadêmicas em grandes instituições. O Analytics traça o perfil do candidato, com base em coletas externas de dados, por exemplo, nas redes sociais. Por meio do cruzamento de dados, é possível prever hábitos e padrões comportamentais. Com a ferramenta, gestores podem criar uma teia de colaboradores com o perfil exato que procuram, além de identificar profissionais de alta performance e reconhecer talentos ainda não descobertos.
O People Analytics foi desenvolvido pelo Google e seus likes e compartilhamentos são ingredientes da grande receita que irá mensurar a tomada de decisão de uma empresa. Lembre-se, seus dados valem mais que papel moeda!
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